sábado, 5 de dezembro de 2009

GENÉTICA E CÂNCER


O câncer é uma doença genética, independentemente de ocorrer de forma esporádica ou hereditária, pois a carcinogênese sempre inicia com danos no DNA. Geralmente, esses danos são potencializados por agentes químicos, físicos ou virais. Qualquer célula normal pode ser sítio de origem de um processo neoplásico, mas para que este aconteça é necessária uma série de eventos, acumulados com o passar dos anos. A formação das neoplasias se dá pelo desequilíbrio entre a proliferação celular (ciclo celular) e a apoptose (morte celular programada). Esses eventos são regulados por uma grande quantidade de genes, que, ao sofrerem mutações, podem ter seus produtos expressos de maneira alterada, iniciando a formação de um tumor. Portanto, o câncer é uma doença de múltiplas etiologias. Entender quais são os eventos relacionados ao câncer é indispensável para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e, até mesmo, para serem tomadas medidas profiláticas nos indivíduos mais suscetíveis à doença.

Uma vez danificado o DNA, há três processos que podem ocorrer na célula: a morte celular pelo erro em si ou pela ativação da apoptose; o reconhecimento e reparo do dano; ou, mais raramente, a transmissão do dano para as células descendentes por falhas nos outros mecanismos. Mesmo que isto ocorra, pode não haver conseqüências importantes para a célula; no entanto, em alguns casos, danos ao DNA provocam uma alteração celular morfológica e funcional chamada displasia. A displasia confere vantagem à célula, pois ela passa a potencializar seu metabolismo anaeróbico, ficando menos susceptível a hipóxia. A displasia pode ser diagnosticada por estudo anatomopatológico do tecido acometido e tratada precocemente. Se isso não ocorrer, mais danos no DNA serão acumulados, e a displasia passa a ser severa, podendo logo evoluir para um tumor maligno.
As mutações formadoras de oncogenes são adquiridas, uma vez que, se ocorrerem na linhagem germinativa (mutações herdadas), são letais para o embrião. São vários os tipos de mutações que formam oncogenes:

1. Mutações gênicas: as formas mais comuns são as mutações pontuais, ou seja, troca de um par de bases na fita dupla de DNA. Muito freqüentemente são causados por agentes químicos. Um exemplo disso é a mutação do gene RAS que será apresentada adiante.

2. Mutações cromossômicas: um mecanismo importante envolvido na carcinogênese é a translocação cromossômica. Um exemplo clássico desse tipo de alteração é o cromossomo Philadelphia (translocação entre os cromossomos 9 e 22), responsável por modificar a expressão da proteína codificada pelo gene ABL. O cromossomo Philadelphia é o responsável pela leucemia mielóide crônica.

3. Amplificação gênica: é a existência de múltiplas cópias de um proto-oncogene potencializando a sua função. Pode ser encontrado em muitos tipos tumorais, mas um exemplo importante é a amplificação do N-MYC, gene envolvido na etiologia do neuroblastoma.

4. SUPEREXPRESSÃO GÊNICA: é o aumento da função de um gene, mesmo não ocorrendo aumento do número de cópias. Um exemplo é a superexpressão do gene HER2.

Trombose


Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo.
A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos, caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP.
Em qualquer localização, o trombo irá provocar uma inflamação na veia, podendo permanecer restrito ao local inicial de formação ou se estender ao longo da mesma, provocando sua obstrução parcial ou total.
Nas veias superficiais, ocorre aumento de temperatura e dor na área afetada, além de vermelhidão e edema (inchaço).
Pode-se palpar um endurecimento no trajeto da veia sob a pele.
Nas veias profundas, o que mais chama a atenção é o edema e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha.
Nosso corpo é dotado de mecanismos que mantém constante o seu equilíbrio. No sangue há fatores que favorecem a coagulação do sangue, chamados procoagulantes, e fatores que inibem a formação de coágulos, chamados anticoagulantes, responsáveis pela manutenção do sangue em estado líquido. Quando ocorre um desequilíbrio em favor dos procoagulantes, desencadeia a formação do trombo.
Os fatores que favorecem a coagulação são classificados em três grupos:
1 – Estase – é a estagnação do sangue dentro da veia. Isto ocorre durante a inatividade prolongada, tal como permanecer sentado por longo período de tempo (viagens de avião ou automóvel), pessoas acamadas, cirurgias prolongadas, dificuldade de deambulação, obesidade, etc.
2 – Traumatismo na veia – qualquer fator que provoque lesão na fina e lisa camada interna da veia, tais como trauma, introdução de medicação venosa, cateterismo, trombose anterior, infecções, etc., pode desencadear a trombose.
3 – Coagulação fácil ou Estado de hipercoagulabilidade – situação em que há um desequilíbrio em favor dos fatores procagulantes. Isto pode ocorrer durante a gravidez, nas cinco primeiras semanas do pós-parto, uso de anticoncepcionais orais, hormonioterapia, portadores de trombofilia (deficiência congênita dos fatores da coagulação), etc.

Infarto



Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes. O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).
Fatores de risco e prevenção
Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.
Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação dos infartados. É importante deixar claro que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam estilos de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais.

Drauzio Varella

Choque


O Choque é uma crise aguda de insuficiência cardiovascular, ou seja, o coração e vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com oxigénio suficiente. A capacidade das trocas entre o sangue e os líquidos dos tecidos se darem é dependente da pressão do sangue dentro dos vasos: a pressão arterial.
O choque pode ter várias causas. Contudo as mais frequentes são o choque hipovolêmico por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue leva à descida perigosa da pressão arterial; o choque séptico, em que bactérias produzem endotoxinas que causam vasodilatação em todos os vasos de forma inapropriada; e o choque cardiogénico, de causa cardíaca por falência desse órgão em manter a pressão sanguínea.
A fase inicial do choque pode ser bastante pobre em sinais e sintomas, podendo apresentar tão somente uma taquicardia leve e ansiedade, que pode acontecer em várias outras situações. A ausência de sintomas ou danos nesta fase é devida aos mecanismos compensadores da pressão sanguínea, como a vasoconstrição pela acção de variadas hormonas (como a adrenalina e a ADH), reflexo neuronal ou pela activação do sistema nervoso simpático.

Em seguida, o paciente pode apresentar palidez cutâneo-mucosa (pele pálida, embranquecida, lábios e olhos sem sinais de sangue). O médico não precisa esperar que a pressão arterial caia para diagnosticar e começar o tratamento do choque.

Um choque circulatório profundo é evidenciado por um colapso hemodinâmico, isto é, a pressão arterial cai, a freqüência cardíaca sobe a 180 batimentos cardíacos por minuto (o normal é de 60 a 85), a pele fica fria e pegajosa, os rins não funcionam, o pulso não é palpável, o indivíduo fica inconsciente e não responde aos chamados. Este é um choque profundo e facilmente reconhecível pois contém sinais óbvios de que o indivíduo está na iminência da morte. O perigo de morte é devido aos danos nos tecidos devido à isquémia. Mesmo em casos de choque profundo em que o indivíduo recupera, por vezes permanecem disfunções ou danos irreversíveis em alguns órgãos. Os mais afectados são os rins, o cérebro, o próprio coração e o sistema gastrointestinal incluindo o fígado.

DEGENERAÇÃO


A DEGENERAÇÃO é um processo regressivo reversível, resultante de lesões não-letais, em que são manifestadas alterações morfológicas e funcionais da célula.
A característica básica desse grupo de lesões é o seu caráter de reversibilidade, ou seja, de recuperação da homeostase e da morfostase. Pertencem ao grupo das degenerações as alterações hídricas, lipídicas e protéicas, estas últimas também compondo o grupo das infiltrações, levando a alterações hialinas.

destaco aqui uma patologia
DEGENERAÇÃO MACULAR
Inúmeras pesquisas científicas no campo da degeneração macular estão em andamento. Muitas envolvem a identificação em cada paciente de genes que poderiam estar associados à doença. Esse trabalho pode ser muito útil na prevenção e tratamento da degeneração macular, tanto para o paciente como para seus familiares.
Até poucos anos atrás, os tratamentos disponíveis para a forma úmida da degeneração macular apresentavam baixa eficácia e era frequente vermos pacientes em plena atividade útil sofrerem perda visual progressiva, com grande limitação de sua qualidade de vida. Hoje, as novas medicações comumente aplicadas sob a forma de injeções intraoculares, propiciaram a interrupção da perda visual ou até mesmo a recuperação visual. Para isso, o diagnóstico precoce da forma úmida, mais rara e mais grave, é de grande importância, para imediata instituição do tratamento, a fim de que seja reduzido o risco de perda permanente de visão.

Cicatrização



Cicatrização é o nome dado ao processo de reparo, o qual se faz à custa da proliferação do tecido conjuntivo fibroso, em que o tecido preexistente fica substituído por cicatriz fibrosa.
Para muitos, o processo de cicatrização é considerado um seguimento do processo inflamatório que provocou perda de substância. Realmente, na inflamação, o reparo se faz presente desde a fase aguda. O reparo também ocorre após perda de tecido por infarto, hemorragias, por ressecção cirúrgica, etc.

fases importantes:
1. Limpeza – Logo após o ferimento, os tecidos lesados liberam mediadores químicos da inflamação. Surge um processo inflamatório agudo e o exsudato fibrinoso na superfície, em contato com o ar fica ressecado, formando uma crosta, que auxilia a conter a hemorragia e a proteger o ferimento de contaminações externas. Enquanto houver inflamação ativa o processo de cicatrização não se completa.
2. Retração – Reduz de 50% a 70% o tamanho do ferimento.
3. Tecido de Granulação – É a parte mais característica do processo de cicatrização. Representa o novo tecido que cresce para preencher o defeito. O processo de angiogênese é dos mais importantes e parece ser basicamente o mesmo, tanto para formação do tecido de granulação, como, por exemplo, para criar um novo estroma pra células neoplásicas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Super Aulas do Nosso Professor 3F(Neoplasia)


TIPOS:Benigno e maligno.
Os tumores(Neoplasias) benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressăo dos tecidos vizinhos, o que leva a formaçăo de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores(Neoplasias) malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo năo permite a formaçăo desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, năo deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Choque séptico


O choque séptico é devido a uma situação de septicémia, ou seja infecção com bactérias que se multiplicam no sangue. É muitas vezes o estágio final potencialmente fatal da infecção bacteriana de outro órgão.

As bactérias que produzem este sindrome mais facilmente, são as Gram-negativas. Estas possuem na sua membrana externa a molécula lipopolissacarídeo, que funciona como endotoxina. O sistema imunitário reconhece-a e produz citocinas que são eficazes em infecções locais. São estas citocinas que produzem a vasodilatação e edema na inflamação local, por exemplo. Contudo num estágio de septicémia a libertação excessiva desses mediadores leva a vasodilatação sistémica e queda da tensão arterial para níveis de irrigação insuficiente dos tecidos, ou seja, choque. Mais tarde a formação de trombos e destruição dos microvasos pela estimulação imunitária leva a que estes fiquem permeáveis com perdas de grandes quantidades de plasma para os tecidos e líquido intersticial (edema generalizado). A perda de volémia é semelhante nesta fase á que ocorre no choque hipovolémico.

Em sua fase inicial (fase quente) cursa com a pele quente e febril, moderada taquicardia, pressão normal e pulso amplo. Com a progressão da resposta inflamatória apresenta um choque profundo como o hipovolémico (fase fria).

O tratamento é feito com antibióticos em altas doses para destruir as bactérias; administração de fluidos (soluto de Ringer) e em último caso vasoconstritores.

Choque neurogênico


Pode ter diversas causas, mas todas devido à danificação do sistema nervoso autônomo, particularmente o sistema nervoso simpático. Este sistema é importante no controle da taxa e força de contrações cardíacas em resposta a fatores como stress e outros. Além disso tem uma atividade de estimulação basal, e se interrompido há diminuição da atividade cardíaca. Também tem ação vasoconstritora periférica (na pele e músculos) e portanto, a sua interrupção, gera vasodilatação. A vasodilatação periférica retem grandes quantidades de sangue, e aliada à falta de força e rítmo cardíacos, leva à hipotensão e depois ao choque.

O dano nervoso pode ocorrer por lesão da medula espinhal ou efeitos adversos reversíveis de fármacos como anestésicos locais na medula ou outras medicações.

Classicamente, o paciente não apresenta taquicardia e em vez de vasoconstrição cutânea, apresenta frequentemente vasodilatação marcada, logo não há palidez, mas sim ruborização da pele, e em vez de taquicardia há frequentemente bradicardia.

Este tipo de choque também pode acontecer no paciente submetido a uma anestesia raquidiana ou peridural. Seu controle é fácil, feito com drogas vasopressoras.

Choque cardiogênico

São os choques causados por uma disfunção cardíaca. Esta pode ser devida a um infarto agudo do miocárdio, arritmia cardiaca, ou cardiopatias devidas a problemas valvulares, hipertensão arterial não corrigida de longa duração ou ilecções.

Os sintomas são semelhantes aos do choque hipovolémico mas as veias do pescoço, incham.

O diagnóstico é confirmado com um eletrocardiograma que revela anomalias da condução cardíaca existentes em todas essas doenças, e pela ausculta cardíaca. Outros exames úteis são a radiografia ou ecocardiografia que podem revelar um coração demasiado grande (sinal de cardiopatia com hipertrofia compensatória) ou outras anomalias.

Este tipo de choque é geralmente menos urgente que o hipovolémico. O tratamento é feito com fármacos, como antiarrítmicos para corrigir as arritmias e regularizar o fluxo e/ou vasodilatadores como nitratos que aliviam o trabalho cardíaco ou ainda, outros fármacos usados no tratamento da insuficiência cardíaca.
[editar] Choque por compressão do coração

A compressão do coração por outros órgãos ou corpos leva a que esse órgão não se encha de tanto sangue quanto normalmente. Bombeando menos sangue para o mesmo espaço, há queda da pressão arterial e dilatação da veias que não conseguem escoar o seu conteúdo.

É causado por situações traumáticas como:

1. O pneumotórax de tensão ocorre quando há um vazamento de ar do pulmão para a pleura, através de um mecanismo valvular que não permite que o ar retorne para o pulmão. O ar sai do pulmão e fica preso dentro de tórax, causando uma compressão progressiva do pulmão, do coração e dos grandes vasos da base (aorta e veia cava). Necessita de drenagem torácica urgente para evitar a morte do paciente.
2. O tamponamento cardíaco é a hemorragia para o espaço entre o pericárdio fibroso e o coração. O pericárdio é inflexível e a acumulação de líquido comprime o coração.
3. Ruptura do diafragma com herniação das vísceras intestinais para o tórax.

Os sintomas são semelhantes aos do choque hipovolémico mas as veias do pescoço estão inchadas.

É uma emergência e é necessário resolver o problema no órgão que comprime o coração.

Choque hipovolêmico


O choque hipovolêmico ocorre devido a diminuição do volume do sangue, plasma ou de eletrolitos.
[editar] Etiologia

Pode ter várias causas:

1. A causa mais frequente são as hemorragias abundantes, especialmente após eventos de trauma físico;
2. A desidratação que ocorre com privação de água ou em períodos de grande calor, especialmente em idosos e crianças, que não bebem suficiente água para compensar as perdas no suor;
3. Na sequência de vómitos ou diarreia repetidas com perda de muita água e electrólitos, como em algumas doenças, das quais a cólera é a mais grave.
4. Após queimaduras graves, pois a pele que impede a evaporação excessiva de líquidos corporais é destruída.
5. Íleo: a obstrução intestinal com sequestração de água para o lúmen do intestino.

Sinais:

palidez cutânea; pulso irregular; pele fria; perda da consciência.

SHUNT

Os autores apresentam a experiência com a técnica desenvolvida em 1983, na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, que consiste em substituir a circulação extracorpórea nas operações de revascularização do miocárdio, por uma derivação (shunt), introduzida na luz da coronária. Este shunt consiste em um pequeno tubo de silicone, flexível, transparente, com diâmetros variando de 1 a 3 mm, que permanece na luz do vaso durante a feitura da anastomose entre o enxerto e a coronária. Esta técnica oferece mais segurança ao paciente, por dispensar o uso da circulação extracorpórea e, conseqüentemente, os seus malefícios, além de evitar isquemia do miocárdio durante a anastomose e mantendo um campo cirúrgico sem sangue, facilitando, assim, a realização da anastomose. De 1983 a 1995, foram operados 419 pacientes, tendo sido realizados 671 enxertos, dos quais 153 com a artéria torácica interna para as coronárias das faces anterior e inferior do coração. A mortalidade hospitalar foi de 1,43%, com 1,67% de incidência de infarto do miocárdio no intra-operatório. A técnica mostrou ser segura, sem complicações graves durante o seu emprego. Os pacientes evoluíram bem no pós-operatório imediato, necessitando menor tempo de intubação, menor permanência na UTI ou internação. Em um grupo inicial estudou-se a qualidade das anastomoses, através da cinecoronariografia pós-operatória em um período médio de 24 meses, mostrando uma taxa de enxertos pérvios de 84%. A técnica mostrou ser simples, segura e econômica, além dos benefícios ao paciente, por ser menos agressiva. Com o advento da cirurgia minimamente invasiva, esta técnica traz a contribuição definitiva para maior segurança dos pacientes.



fonte: Luis Antonio Rivett

Isquemia



Necrose de Coagulação ou Isquemia é a falta de suprimento sangüíneo para um tecido orgânico. Como o sangue, através das hemácias (glóbulos vermelhos) é o responsável por levar o oxigênio às células, a isquemia dá origem à hipóxia. Como exemplo, a isquemia de uma parte do coração leva ao enfarte ou infarto agudo do miocárdio (conhecido popularmente como infarte do coração, ou IAM) e a isquemia de uma parte do cérebro leva ao acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como "trombose" (embora nem sempre seja causada por trombos, pode ser também por estenose (estreitamento e/ou bloqueio de uma artéria) e assim por diante.

Um dos fatores que pode levar a uma isquemia é, por exemplo, a arteriosclerose causada pela combinação de hiperlipidemia e hipertensão nos pacientes que sofrem de diabetes mellitus. Esta isquemia pode levar a muitos danos ao corpo, tais como:

* Disfunção erétil.
* Torpor de extremidades (perda parcial ou total da sensibilidade em uma extremidade do corpo).
* Retinopatia diabética.
* Acidentes vasculares.

Vale ressaltar que a arteriosclerose é, ao lado do câncer, um dos maiores causadores de óbito nos países desenvolvidos, atingindo principalmente os idosos.

Se a eliminação do fornecimento de sangue ao tecido muscular cardíaco é completa, ocorre:

* Privação da ATP e da fosfocreatina
* Acumulação de lactato

Isto leva a uma ausência de contracção muscular cardíaca que por sua vez leva a uma necrose (morte) celular dos tecidos isquémicos, obrigando à amputação de membros.

Se a eliminação do fornecimento de sangue ao coração for gradual, ocorre:

* Diminuição da concentração de oxigénio
* Dependência do metabolismo anaeróbio
* Pouca B-oxidação dos ácidos gordos
* Disfunção contráctil

Ao restabelecer-se a corrente sanguínea, verifica-se um aumento da B-oxidação dos ácidos gordos e uma diminuição da actividade da PDH (pois a principal fonte de energia volta a ser os ácidos gordos e não o piruvato/lactato)

Durante vários períodos da medicina, a isquemia não foi estudada como um fator, e sim como uma doença. Wilmmore & Costill (1941), desenvolveram o método Boll-Scher de estudo e constataram que ela era somente o fator desencadeante de uma série de outros pre-dispostos clínicos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Trombose? o que é isso?


Entendendo...

Quando sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e pára, porque o corpo humano é dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por exemplo, convergem para o local do ferimento e formam um trombo para bloquear o sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve, o vaso é recanalizado e a circulação volta ao normal, isso se chama reperfusão.
Há pessoas que apresentam distúrbios de hemostasia e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.

Quais os sintomas?
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada, endurecimento da pele.

E os fatores de risco...
Como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.

Recomendações.
·Procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
·Pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
·Beba álcool com parcimônia e moderação;
·Movimente-se. As conseqüências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas. Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito;
·Ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado. Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
·Use meias elásticas especialmente se você tem varizes;
·Não se automedique. Procure assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.

Como Tratar?
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.
Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos.

Gêmeos Parasitas



Esta anomalia poderia ser dizer que é um exacerbo do caso dos gêmeos xipófagos (siameses). Neste caso, é considerada uma anomalia “fetus in fetu“, quando um gêmeo malformado é encontrado dentro do corpo de um gêmeo hospedeiro, seja uma criança ou um adulto vivo.

Isso mesmo, os gêmeos não chegam a se separar completamente quando são zigotos e ficam unidos por alguma região do corpo. Um destes gêmeos cresce, se desenvolve “normalmente”, enquanto o outro se atrofia e se aloja no interior do gêmeo sadio e passa a depender completamente dele.

De acordo com a literatura especializada, quando o feto hospedeiro consegue sobreviver ao parto, este fica com uma protuberância, como se fosse um inchaço na região onde está feto parasita. Cerca de 80% dos casos ocorrem com o parasita alojado na região abdominal. Quando nasce uma criança (ou um adulto passa por exames específicos), podem ser escontradas no abdomen massas contendo ossos, cartilagem, dentes, tecido do sistema nervoso central, gordura e músculo denominadas ‘teratomas’. Mas só serão consideradas como fetus in fetu caso haja um tronco e membros reconhecidos.

Embora seja difícil saber a taxa exata de incidência, já que os casos podem passar despercebidos durante longos períodos, acredita-se que o fetus in fetu ocorre a cada grupo de 500 mil nascimentos, e muitas vezes passam desapercebidos sem serem diagnosticados.

Ateroma

Doenças do Fígado



São várias as doenças que podem atingir o fígado. Os sintomas variam conforme a gravidade do paciente, mas alguns dos mais comuns são: icterícia, retenção de líquido, fadiga, tendência ao sangramento, fraqueza muscular, urina escura, náuseas e vômitos, fezes esbranquiçadas e confusão mental.

Dependendo dos danos causados ao órgão pela doença de base, podem ocorrer alterações na absorção de vitaminas e nutrientes, acúmulo de substâncias tóxicas no organismo e redução da produção de proteínas e outros fatores necessários para a coagulação sangüínea.

Se a alteração hepática for muito grave, o transplante pode ser necessário.

Entre as principais doenças que podem atacar o fígado está a hepatite, doença inflamatória que compromete as suas funções. Pode ser viral, auto-imune (ou seja, o sistema imunológico passa a reconhecer seus próprios tecidos como estranhos e a atacá-los) ou causada pela reação ao álcool ou a medicamentos. Há vários tipos de hepatite viral, designadas pelas letras A, B, C, D e E.

Outros tipos de hepatite, como as secundárias a doenças metabólicas, genéticas, infiltrativas, devido a colangite esclerosante e a atresia das vias biliares (doença que causa obstrução do fluxo da bile como conseqüência do fechamento total ou parcial dos ductos biliares, causando acúmulo de bile no fígado) são menos freqüentes que as infecciosas. A hepatite alcóolica é bem freqüente. O álcool produz lesões no fígado que podem agravar outros tipos de hepatite.

Cirrose Hepática




A cirrose hepática pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular. Apesar das causas variarem, todas resultam no mesmo processo.

As manifestações clínicas das hepatopatias (doenças do fígado) são diversas, variando de alterações laboratoriais isoladas e silentes até uma falência hepática dramática e rapidamente progressiva. Esse espectro amplo reflete em parte um grande número de processos fisiopatológicos que podem lesar o fígado, e em parte a grande capacidade de reserva do órgão.

Estima-se que aproximadamente 40% dos pacientes com cirrose são assintomáticos. Uma vez que os sintomas se manifestam, no entanto, o prognóstico é severo e os custos econômicos e humanos são altos. A cirrose contabiliza cerca de 26.000 mortes por ano nos E.U.A., e mais de 228.145 anos potenciais de vida perdidos. O paciente com cirrose alcoólica perde em média 12 anos de vida produtiva, muito mais que a cardiopatia (2 anos) e o câncer (4 anos). Esses dados só reforçam a necessidade de um diagnóstico precoce.

A cirrose pode ser suspeitada quando há achados clínicos ou laboratoriais sugerindo insuficiência hepatocítica. Esses podem ser sutis como fadiga ou hipoalbuminemia ou severos como hemorragia por varizes. De qualquer modo, a evidência de insuficiência hepatocítica requer atitude imediata pelos benefícios potenciais do tratamento e pelo prognóstico reservado da cirrose estabelecida. Conseqüentemente, a investigação etiológica deve proceder paralela ao tratamento, pois o diagnóstico não é encontrado em mais de 30% dos casos.

Ascite na Doença Hepática




Ascite (também conhecida como "barriga d´água" ou hidroperitônio) é o nome dado ao acúmulo de líquido no interior do abdome. Esse líquido pode ter diversas composições, como linfa (no caso da ascite quilosa, causada por obstrução das vias linfáticas), bile (principalmente como complicação da retirada cirúrgica da vesícula biliar), suco pancreático (na pancreatite aguda com fístula), urina (no caso de perfuração das vias urinárias) e outras. Mas, no contexto de doença do fígado com hipertensão portal (cirrose, esquistossomose, Síndrome de Budd-Chiari e outras), a ascite é o estravazamento do plasma sanguíneo para o interior da cavidade abdominal, principalmente através do peritônio, provocado por uma somatória de fatores.
A ascite, na doença hepática crônica, sinaliza que a doença está avançada e está relacionada ao aparecimento de outras complicações da cirrose, como a hemorragia por varizes esofágicas e a encefalopatia hepática. Inicialmente, pode ser tratada apenas com diuréticos e a dieta com pouco sal, mas à medida que a doença progride os rins podem não suportar os diuréticos e/ou desenvolverem a chamada síndrome hepatorrenal (falência dos rins causada por alterações cicrulatórias provocadas pela cirrose) e pode ser necessária a realização de paracentese (drenagem da ascite através de punção com agulha). Além de outras complicações, a presença da ascite pode levar à infecção do líquido ascítico, condição chamada peritonite bacteriana espontânea, que pode ser severa e com alta mortalidade se não tratada adequadamente.

DOENÇAS CARDÍACAS

O que é?

São condições que predispõem uma pessoa a maior risco de desenvolver doenças do coração e dos vasos.

Existem diversos fatores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis.

Fatores imutáveis

São fatores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. São eles :

Hereditários:

Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares tem uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Pessoas de pele negra são mais propensos a hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais severo.

Idade:

Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que tiverem um ataque cardíaco terão uma chance dupla de morrer em poucas semanas.

Sexo:

Os homens tem maiores chances de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa, quando a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é tão elevada como a dos homens.

Fatores mutáveis

São os fatores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando.

Fumo:

O risco de um ataque cardíaco num fumante é duas vezes maior do que num não fumante. O fumante de cigarros tem uma chance duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que um não fumante. Os fumantes passivos também tem o risco de um ataque cardíaco aumentado.

Colesterol elevado:

Os riscos de doença do coração aumentam na medida que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros fatores de risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Esse fator de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.

Pressão arterial elevada:

Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque num hipertenso aumenta várias vezes, junto com o cigarro, o diabete, a obesidade e o colesterol elevado.

Vida sedentária:

A falta de atividade física é outro fator de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são mais indicados. A atividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.

Obesidade:

O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros fatores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.

Diabete melito:

O diabete é um sério fator de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros fatores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores.

Anticoncepcionais orais:

Os atuais ACOs têm pequenas doses de hormônios e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.

Existem outros fatores que são citados como podendo influenciar negativamente os fatores já citados. Por exemplo, estar constantemente sob tensão emocional (estresse) pode fazer com que uma pessoa coma mais, fume mais e tenha a sua pressão elevada. Certos medicamentos podem ter efeitos semelhantes, por exemplo, a cortisona, os antiinflamatórios e os hormônios sexuais masculinos e seus derivados.

ANGINA




A angina de peito ou angor pectoris é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigénio (isquemia) ao músculo cardíaco; geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contrações involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração). As doenças nas artérias coronárias, principal causa de angina, são devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias). O termo deriva do grego ankhon ("estrangular") e do latim pectus ("peito"), e pode, portanto, ser traduzido como "um estrangulamento do peito".
Sintomas

A maioria dos pacientes com angina queixam-se de desconforto no peito e não dor; o desconforto é habitualmente descrito como pressão, peso, aperto, ardor, ou sensação de choque. A dor de angina pode ser localizada principalmente no centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros. A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços (esquerdo principalmente), ombros e pescoço. A angina é normalmente ativada por excesso de stress emocional, esforço físico, depois de uma refeição farta, e temperaturas frias. A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas em alguns casos. Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é acalmada pelo descanso ou medicação específica. Dor no peito que dura apenas alguns segundos não é, normalmente, angina.

Os factores de risco incluem o histórico familiar de doenças cardíacas prematuras, tabagismo, diabetes, colesterol alto, hipertensão, obesidade, sedentarismo.

Uma variante de angina (angina de Prinzmetal) ocorre em pacientes com artérias coronárias normais ou com níveis de arteroesclerose insignificantes. Pensa-se ser causado por espasmos nas artérias. Ocorre preferencialmente em mulheres jovens.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Crack uma Epidemia

Este video é de utilidade publica, fala sobre o vicio e suas consequencias e ate onde podemos chegar para tentar sair dele.

Descontração

Despois de tanta prova, de tanto estudo de tantos momentos dificeis é hora de curtir um pouco. Vamos escutar uma musica? bjs pra todos!!!!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Placa Bactériaba(Biofilme)

Biofilmes

Os biofilmes são agregações complexas das bactérias, que segregam uma matriz adesiva protetora - neste caso, protetora das bactérias, contra qualquer tentativa de exterminá-las. Os biofilmes formam-se em virtualmente qualquer situação onde haja contato de sólidos e líquidos ou sólidos e gases - ou seja, em praticamente todos os lugares imagináveis.

Oxigênação Hiperbárica


O potencial terapêutico da oxigenação hiperbárica decorre da absorção de alta dose de oxigênio, que pode compensar determinadas condições de hipóxia, alterando a evolução da doença.

Alguns mecanismos são de particular interesse para a medicina, tais como:
- efeitos fisiológicos e metabólicos;
- ação microbicida e microbiostática;
- ação bioquímica e
- efeito sinérgico com outros medicamentos.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Deficiência Fagocitária




TEP - A deficiência fagocitária predomina na: doença granulomatosa crônica (A deficiência fagocitária predomina na doença granulomatosa crônica e é um defeito da capacidade bactericida. Se caracteriza por uma incapacidade de promover de maneira adequada a destruição intracelular da bactéria fagocitada. Na ataxia telangiectásica há ß IgA sérica e secretora; na Sd. Wistott-Aldrich a IgM está muito ß , na Sd. DiGeorge há uma aplasia ou hipoplasia tímica com linfócitos T).

TEP - Na deficiência de fagocitose e complemento encontra-se maior freqüência de: infecções bacterianas recorrentes (Nas imunodeficiências associadas a fagócitos PMN, predominam infecções bacterianas do ciclo extracelular, como o estafilococo, E. coli e pseudomonas, levando a quadros de infecções cutâneas e mucosas, além de PNs. A capacidade de lise de bactérias e eritrócitos é uma das mais reconhecidas funções do sistema do complemento, na defesa do hospedeiro contra infecção).

Imunologia e Imunodeficiências





Discinesia Ciliar

TEP - Criança, 5 anos, com vários quadros de OMA e sinusite. No último ano teve 2 episódios de PNs. Encontra-se em BEG, com desenvolvimento adequado para idade. Rx tórax: normal. Dosagem de imunoglobulinas: normal. Dx: discinesia ciliar (O seqüestro pulmonar, é uma causa de PNs de repetição com a mesma localização. A aspergilose broncopulmonar é rara na infância e sua principal manifestação é asma de difícil controle, corticodependente. A Sd. DiGeorge, igualmente rara, quase sempre leva o paciente ao óbito nos primeiros meses de vida, em decorrência de infecção grave ou sepse. A fibrose cística causa hipodesenvolvimento, devido a grave malabsorção característica da doença e além disso, mesmo nos períodos em que o paciente não está infectado, seu Rx mostra-se alterado, denotando alterações brônquicas compatíveis com bronquiectasias. A discinesia ciliar, doença genética que compromete a estrutura ciliar do trato respiratório, ocasionando dificuldade na drenagem de secreções, propiciando infecções respiratórias recorrentes de vias aéreas superiores e inferiores).

Quem é mais propenso a ter miomas?




Miomas são tumores muito comuns. O número de mulheres que têm mioma aumenta com a idade até a menopausa, quando então eles regridem pela falta de estímulo hormonal. Aproximadamente 20% das mulheres entre a 2ª e 3ª décadas de vida apresentam miomas, 30% entre a 3ª e 4ª décadas, e 40% entre a 4ª e 5ª décadas. De 20 à 40% das mulheres com 35 anos ou mais, têm miomas de tamanho significativo.

Mulheres negras apresentam risco maior de desenvolver miomas: 50% delas podem ter miomas de tamanho significativo. Não se sabe ao certo o porque, embora pareça haver um fator genético desempenhando papel importante.

Embora os miomas possam aparecer na mulher aos 20 anos, a maioria das mulheres não apresenta sintomas até os 30-40 anos. Os médicos não são capazes de prever se um mioma vai crescer ou causar sintomas.

Os miomas podem crescer acentuadamente durante a gravidez, o que parece ser devido ao aumento dos níveis hormonais. Após a gestação, geralmente os miomas retornam ao seu tamanho anterior.

Os miomas tipicamente melhoram após a menopausa quando os níveis hormonais cai bastante, embora isto nem sempre ocorra.



Como os miomas são diagnosticados?

Geralmente os miomas são detectados primeiro durante um exame ginecológico, quando o médico percebe o aumento do tamanho do útero.

A presença dos miomas é então confirmada por uma ultra-sonografia abdominal. Este é um exame indolor no qual o médico move um instrumento (transdutor) parecido com um "mouse" sobre a superfície abdominal. Ondas de som são transmitidas através da pele e permitem ao médico "ver" o tamanho, forma e textura do útero. Uma imagem é exibida numa tela de computador à medida que o médico realiza a ultra-sonografia. Quando a intenção é apenas a realização da histerectomia (cirurgia de retirada do útero) em nosso serviço consideramos este exame suficiente.

Para as pacientes que desejam preservar seus úteros e são candidatas a uma embolização, a uma miomectomia ou para saber se podemos apenas manter os miomas sob observação realizamos uma ressonância magnética de pelve, exame igualmente indolor e que fornece um diagnóstico mais preciso. Em nosso serviço para considerarmos uma avaliação satisfatória, este exame deverá ser sempre feito com contraste (Gadolíneo) em um equipamento de alto campo com potência mínima de 1,5 Tesla.

Finalmente, a vídeo-histeroscopia diagnóstica é uma excelente opção, principalmente para avaliar a presença de miomas submucosos. Um finíssimo tubo (3 mm de diâmetro), ligado a uma microcâmera de televisão, é introduzido através da vagina e do colo uterino até o útero, permitindo ao médico visualizar seu interior e colher amostras de tecido para análise. Este procedimento é realizado pelo ginecologista e pode ser feito até mesmo no consultório sob anestesia local.

Mioma




Miomas ou fibromas, são tumores benignos (não cancerosos) do útero.
No entanto, eles têm um suprimento sangüíneo muito abundante, podendo causar dor e sangramento ginecológico. Nos últimos anos, foi criado um novo tratamento, que consiste em bloquear o fluxo sangüíneo das pequenas artérias que levam o sangue que alimenta os miomas. Isto leva a uma parada da hemorragia ginecológica e também a uma redução no tamanho dos miomas.

Este tratamento pode evitar, em um grande número de casos, procedimentos mais agressivos como uma miomectomia (cirurgia de retirada dos miomas) ou uma histerectomia (retirada do útero). A parte sadia do útero continuará a receber sangue por outras artérias.

Um dos tratamentos mais efetivos para corrigir sangramentos de origem ginecológica, consiste em cortar o fluxo de sangue para o local de origem do sangramento. Este tratamento é conhecido por “embolização”. Ele é executado por um médico radiologista intervencionista, que utiliza um finíssimo tubo (cateter) que é introduzido e usado para bloquear a artéria que está levando sangue para o local da hemorragia, Após as artérias serem bloqueadas, a hemorragia para progressivamente.

Se os miomas são a causa da hemorragia e o seu suprimento de sangue é cortado, eles tendem a diminuir significativamente de tamanho.

Menstruação e fertilidade:

Como o revestimento interno do útero chamado endométrio, não é removido, ele permanece sensível aos estímulos hormonais. Este procedimento não interrompe a menstruação normal. Ele apenas interrompe o sangramento anormal devido aos miomas.

Da mesma forma, tudo indica que o procedimento não afeta a fertilidade. Temos em nosso serviço diversos casos de gestações normais, levadas até o final, em pacientes que sofreram embolização de miomas uterinos pelas mais diversas razões. Por isso, você não deve parar de usar o método anticoncepcional que vinha usando antes do procedimento

Medicina Geriátrica





O envelhecimento é um dos maiores enigmas da vida e, ninguém consegue compreendê-lo totalmente. Muitos, em toda a história humana, têm feito as mesmas perguntas sobre o fenômeno: O que é envelhecimento? Por que as pessoas envelhecem? Por que em algumas pessoas determinados órgãos envelhecem mais rapidamente que outros? Podemos retardar, parar ou reverter o envelhecimento?

Como a definição de envelhecimento é polêmica, tornam-se até incoerentes propostas de teorias sobre o envelhecimento antes de se chegar a uma definição consensual. Porém, elas existem. Com os avanços da ciência e da tecnologia, nas últimas décadas surgiram várias teorias sobre o envelhecimento, sendo três as principais; a teoria dos radicais livres *, a teoria do desequilíbrio gradual ** e a genética.

Os pesquisadores que apóiam a teoria genética propõem que todo o processo de
envelhecimento, quer seja de células, órgãos e mesmo de todo o indivíduo, desde o
nascimento até a morte, é programado pelos nossos genes. Nessa teoria, o tempo de vida, assim como os outros acontecimentos como, por exemplo, alterações enzimáticas, ligados a esse relógio biológico, podem ser controlados por um ou mais genes específicos contribuindo, de maneira ativa, independente, ou em associação com outros genes, para a longevidade do organismo.


fonte: Roberto Motta Júnior


* Biologo – Especialista em Saúde e Medicina Geriátrica – Metrocamp

sábado, 3 de outubro de 2009

Hiperplasia




Hiperplasia gengival medicamentosa. Devido à agressão na gengiva por agente químico (no caso, medicação anticonvulsivante), instala-se um processo inflamatório produtivo, clinicamente observado pelo aumento de volume generalizado por toda a gengiva. Além do medicamento, a placa bacteriana também contribui para o processo inflamatório.

EXPOSIÇÃO DOS PATHOSCÓPIOS






GRAÇAS A DEUS E NOSSOS ESFORÇOS DEU TUDO CERTO, E A EXPOSIÇAÕ DOS PATHOSCÓPIOS FICOU PERFEITA...

pathoscópio (HEMORRAGIA)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Curiosidades... (Machucado.)

Uma abordagem simples sobre como os machucados saram.( O Mundo de Beakman)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Esclerodermia



Esclerodermia é um termo utilizado para descrever um espectro de condições caracterizadas pelo endurecimento e/ou espessamento da pele e pela fibrose dos tecidos envolvidos. É didaticamente dividida nas formas sistêmica e localizada.1,2 A forma localizada, também conhecida por morféia, distingue-se pelo envolvimento predominantemente cutâneo, mas com possibilidade de acometimento ocasional dos músculos subjacentes, ao passo que os órgãos internos, geralmente, são poupados.

Insulinoma




O insulinoma é um tumor do pâncreas. Deriva das células beta que, apesar de reterem a capacidade de sintetizar e secretar insulina, tornam-se autónomas do normal mecanismo de regulação (homeostase). O diagnóstico de um insulinoma advém de índices elevados de insulina, proinsulina e péptido C: é confirmado posteriormente por angiografia.Os insulinomas são tumores neuroendócrinos raros com uma incidência estimada de 1 a 4 novos casos por milhão de pessoas por ano. O insulinoma é um dos tipos mais comuns de tumor que surge das células das ilhotas de Langerhans (tumores endócrinos pancreáticos). Estimativas de malignidade (metástases) variam de 5% a 30%. Mais de 99% dos insulinomas se originam no pâncres, com alguns raros casos de tecido pancreático ectópico. A maioria dos insulinomas é pequeno, com menos de 2 cm.

Pacientes com insulinomas geralmente desenvolvem sintomas neuroglicopênicos. Estes incluem dor de cabeça recorrente, letargia, diplopia e visão borrada, particularmente durante exercício físico ou jejum. A hipoglicemia severa pode resultar em ataques epiléticos, coma e danos neurológicos permanentes. Os sintomas que resultam da resposta catecolaminérgica à hipoglicemia (tremor, palpitações, taquicardia, sudorese, fome, ansiedade e náusea) não são tão comuns e ganho súbito de peso...

Os seguintes exames de sangue são necessários para diagnosticar o insulinoma:

glicose
insulina
peptídeo C

Se disponível, um nível de proinsulina pode ser útil. Outros exames de sangue podem ajudar a descartar outras condições que possam causar hipoglicemia
O tratamento definitivo é a remoção cirúrgica do insulinoma

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Teste de vacina contra Aids reduz pela primeira vez risco de infecção


Uma vacina experimental contra a Aids diminuiu, pela primeira vez, o risco de infecção pelo vírus HIV, afirmam cientistas...

Esta foi a primeira vez que uma vacina experimental demonstrou capacidade de prevenir infecções do HIV e, segundo dados divulgados pelo exército americano, principal patrocinador da pesquisa, a vacina é segura e 31% eficiente em evitar o contágio do vírus causador da AIDS.O estudo começou em outubro de 2003 com voluntários das províncias tailandesas de Rayong e Chon Buri. Os 16.402 homens e mulheres tinham idades entre 18 e 30 anos e apresentavam diferentes níveis de risco para o contágio de HIV.O grupo foi dividido em duas partes: uma testaria duas drogas experimentais, enquanto a outra receberia apenas um placebo – ou seja, uma vacina sem nenhum medicamento. As duas vacinas verdadeiras eram a ALVAC-HIV, desenvolvida pela empresa francesa Sanofi Pasteur, e a AIDSVAX B/E, desenvolvida pela americana Vaxgen Inc e licensidada pela Global Solutions for Infectious Diseases (GSID). As duas se baseiam no subtipo B e E do HIV, que normalmente circulam na Tailândia.

Na análise final, 74 dos 8.198 do grupo do placebo estavam infectados, contra 51 dos 8.197 participantes que receberam a vacina. Esse nível de prevenção foi considerado estatisticamente relevante – apesar de a vacina não ter tido efeito algum na quantidade de vírus encontrada no sangue dos voluntários que adquiriram HIV durante o estudo.
Mais pesquisas são necessárias para entender como a vacina reduz o risco de infecção. O estudo foi liderado por Supachai Rerks-Ngarm, ministro do Departamento de Saúde Pública para Controle de Doenças da Tailândia, e patrocinado pelo exército americano, pelo Institudo Nacional de ALergiais e doenças Infecciosas dos Estados Unidos, pela Sanofi Pasteur e pela GSID.O resultado intrigou os pesquisadores, que disseram não entender por que a combinação de vacinas funcionou. Críticos diziam que o teste seria antiético e um desperdício de dinheiro, já que não havia expectativa de que a vacina funcionasse

Enquanto trabalham para determinar quais são os próximos passos do estudo, pesquisadores têm uma certeza: a descoberta representa um grande passo na pesquisa de vacinas para a AIDS.


links para a matéria:
http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/vacina-contra-aids-apresenta-resultados-24092009-22.shl
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1316351-5603,00.html
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u628646.shtml

Necrose

Neoplasia monoclonal

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Estress crônico causa danos ao cérebro.



O estresse crônico pode levar a conseqüências danosas não apenas para a saúde de modo geral, mas também para o cérebro. A afirmação foi feita por cientistas da Universidade McGill, no Canadá, a partir de pesquisa que mostrou que o aumento no hormônio causador de estresse leva a problemas de memória em idosos e a dificuldades de aprendizado em crianças e adolescentes.

“O estresse tem se tornado cada vez mais comum e aceito em nossas vidas. Muitos estudos têm mostrado os impactos negativos desse problema na saúde física, como na pressão alta ou em problemas cardíacos, mas poucos têm se preocupado com os efeitos na saúde mental”, disse Sonia Lupien, líder do estudo e diretora do Laboratório de Pesquisa do Estresse do Centro de Pesquisa do Hospital Douglas, da universidade canadense.

Os pesquisadores mediram as taxas de cortisol - hormônio produzido pelas glândulas supra-renais e liberado em situações estressantes - em idosos, em períodos de três a seis anos. Os resultados encontrados mostram que os indivíduos com maiores níveis de cortisol tiveram pior aproveitamento em testes de memória.

Além disso, tinham um hipocampo - parte do cérebro responsável pelo aprendizado e pela memória - notadamente menor. “O estudo claramente indica os efeitos negativos do estresse a longo prazo. Isso ajuda a explicar por que alguns idosos apresentam precárias funções cerebrais e outros, não. Talvez, com uma intervenção num estágio inicial, possa ser possível modificar os níveis de cortisol para estimular as funções cerebrais”, disse Sonia, em comunicado da Universidade McGill.

Os pesquisadores também investigaram os efeitos do problema em crianças e adolescentes de 6 a 14 anos. Os resultados indicaram que, entre adolescentes, mesmo um grande aumento nos níveis de cortisol leva a danos na memória que podem ser reversíveis.

O estudo comparou também as taxas de cortisol em crianças de diferentes classes socioeconômicas e verificou que as de classes mais baixas apresentavam taxas maiores. “O estresse é um importante modulador da função cerebral também em crianças e adolescentes. A conclusão é que pessoas de todas as idades estão expostas ao problema e, por conta disso, precisamos levar em conta a relevância desse fator na saúde mental”, concluiu a pesquisadora.

O melhor remédio...!!


Sexo emagrece, alivia dores,reduz riscos de doenças do coração e muito, muito mais!!!

>> REDUZ DOENÇAS CARDÍACAS
Estudo realizado em 2001 pela Queens University, do Canadá, concluiu que homens que transavam três ou mais vezes por semana reduziram o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral pela metade. É fácil entender por quê. Durante o ato sexual ocorre uma descarga de adrenalina que aumenta a frequência cardíaca e estimula a irrigação de sangue. Já no momento do orgasmo a liberação de endorfina relaxa as paredes dos vasos sanguíneos, facilitando a fluidez do sangue e diminuindo o risco de entupimento de veias.

>> COMBATE A DEPRESSÃO
Além da endorfina, se divertir na cama libera serotonina, dopamina e ocitocinas. Juntos esses neurotransmissores ajudam a levantar o astral, já que promovem bem-estar, relaxamento, dão ânimo e renovam as energias.

>> ADIOS, DOR
Usar a velha desculpa de que estar com dor de cabeça para adiar o sexo não cola mais. A endorfina liberada durante o bem-bom funciona como analgésico natural e atenua dores de cabeça, nas costas e tensões. E o melhor; sua ação se prolonga após o ato sexual.

>> MAI SEXO, MENOS CALORIAS
Uma transa vigorosa queima em torno de 200 calorias, garante o urologista e terapêuta sexual Celso Marzano. Isso equivale ao mesmo que correr por quinze minutos. "A pulsação cardíaca sobe de 70 batimentos por minuto pra 150,a mesma que de um esportista em esforço máximo", explica o médico. Ok, você não precisa virar uma atleta na cama ou trocar o exercício pelo sexo. Mas pode usá-lo como um complemento no combate ás gordurinhas...

TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES (TCG)


É um tumor benigno das epífises dos ossos longos e raro
nos maxilares8. Embora benigno tem grande tendência para
produzir significativa destruição, recidiva local e, por vezes, metastizar.
Alguns autores consideram que o TCG é uma variação do granuloma central de células gigantes(GCCG) , enquanto que outros o distinguem, considerando-o como
uma entidade à parte. Quer num caso quer noutro é um
tumor raro nos maxilares, podendo apresentar um crescimento
lento e com expansão óssea ou de crescimento rápido com dor
e parestesi.

Histologicamente é semelhante ao GCCG caracterizado
pela presença de numerosas células gigantes multinucleadas
com dispersos fibroblastos mononucleares. Pequena produção
de colagénio. As células gigantes do TCG são maiores e com
núcleo também maior que as correspondentes no GCCG. A
formação de osteóide é menos frequente do que no GCCG.
Tem predilecção pela adolescência, embora possa aparecer
em qualquer idade, com maior afinidade para a mandíbula (3:1)
e nesta pela região molar.Assim, pode haver tumefacção óssea com destruição das corticais e evolução lenta, responsável pela assimetria facial. Pode provocar afastamento dos dentes adjacentes, sem reabsorver as raízes e mantendo a vitalidade pulpar. Porém também pode haver reabsorção radicular associada

Sexo emagrece Veja por que


Todo mundo anda se preocupando com a balança hoje em dia. Uns por motivos estéticos, outros por saúde mesmo. E como muitos safados cientistas dizem que sexo é o melhor exercício que existe, o Sem Sacanagem! traz um momento de utilidade pública: Uma tabela de consumo de calorias referente as atividades físicas mais praticadas no planeta.

Confira e pratique!
TIRANDO A ROUPA1

Com o consentimento dela .............. 10 Cal

Sem o consentimento dela ............. 190 Cal
2 ABRINDO O SUTIÃ

Com as duas mãos ....................................... 8 Cal

Com uma mão ............................................ 32 Cal

Com uma mão, sendo espancado por ela .. 107 Cal
COLOCANDO A CAMISINHA3

Com ereção ............................... 6 Cal

Sem ereção ............................ 644 Cal
4 NA HORA DA TRANSA

Tentando encontrar o clitóris ............. 12 Cal

Tentando encontrar o ponto G .......... 348 Cal
POSIÇÕES8

Papai e Mamãe ........................ 12 Cal

Frango Assado ........................ 20 Cal

Peão de Boiadeiro .................... 89 Cal

69 deitado ............................... 10 Cal

69 em pé ................................ 912 Cal
5 APÓS O ORGASMO

Ficar na cama abraçadinho..................... 18 Cal

Virar de lado........................................... 36 Cal

Explicar para ela por que virou de lado.. 814 Cal
6 TENTANDO DAR A SEGUNDA

Se você tem de 16 a 19 anos ............... 12 Cal

Se você tem de 20 a 29 anos .............. 38 Cal

Se você tem de 30 a 39 anos ............. 112 Cal

Se você tem de 40 a 49 anos ............ 326 Cal

Se você tem de 50 a 59 anos ............ 973 Cal

Se você tem acima de 60 anos ....... 2.926 Cal
COLOCANDO A ROUPA7

Colocando a roupa calmamente .............. 32 Cal

Com pressa de se mandar ........................ 96 Cal

Com o marido dela batendo na porta.. 2.438 Cal

Pra quê academia???
Bom emagrecimento a todos!

GRANULOMA




Um granuloma é a formação de uma estrutura microscópica específica que se assemelha a um grânulo. Seu achado é facilitador do diagnóstico por ser específico de certas doenças crônicas, apesar de no início imaginava-se ser característico apenas da tuberculose. Outras doenças também formam granulomas como hanseníase, esquistossomose, sífilis, sarcoidose, doença da arranhadura de gato, algumas auto-imunes, dentre outras.



agora me diga, como esquecer isso depois da aula do prof. Flávio.
ele simplesmente pegou boa parte da turma para demostrar aquilo que é em dito e livros e demostrado em figuras, e montou a situação na sala de aula.
bem eu fui uma das vítimas...rsrsrs, más adorei. teve resistência de alguns mais no final deu certo.
aí vai turma mais um bom momento para registrar...
nada como uma fotinha, registradapelo nosso amigo Danilo.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Vacina contra cocaína


"Uma notícia promissora (e apenas isto, por enquanto) no combate aos problemas do consumo de cocaína veio do Instituto de Pesquisa Scripps, Califórnia, no final do ano passado. Utilizando ratos como cobaias, os cientistas deste Instituto desenvolveram uma substância que, ao ser injetada no sangue, estimula o organismo a produzir anticorpos para combater a droga. A nova vacina impede o estado de euforia do usuário de cocaína ao combater as moléculas da droga quando elas ainda estão trafegando na corrente sanguínea. Os testes demonstraram que os níveis de cocaína encontrados no cérebro dos ratos imunizados eram 77% mais baixos que nos animais que não receberam a vacina. “Os anticorpos agem como uma esponja, absorvendo a droga e impedindo que ela chegue ao cérebro”, afirma Kim Janda, um dos divulgadores da vacina em artigo da revista Nature. Como a sensação de euforia é menor, os cientistas acreditam que o usuário perderá o estímulo para continuar utilizando a droga. A este respeito, o psiquiatra brasileiro Jorge Figueiredo explica que “a importância da vacina está no fato de tornar cada vez mais distante a lembrança eufórica dos efeitos psicoativos”. A solução do consumo desta droga ainda está longe. Não se sabe ainda os efeitos concretos que ela teria no tratamento dos dependentes, já que foi testada apenas em ratos de laboratório. Mas uma vantagem destaca-a dos remédios hoje utilizados no tratamento de usuários da droga: ela não tem efeitos colaterais. “Não devemos esquecer que a dependência de drogas é uma doença mental, para a qual não existem curas rápidas”, alerta o psiquiatra David Self, professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. Por enquanto é apenas uma esperança. O que já é uma grande coisa."

Adaptação Celular



A célula normal é confinada dentro de uma faixa razoavelmente estreita de função e estrutura por seus programas genéticos de metabolismo, diferenciação e especialização; por limitações das células vizinhas; pela disponibilidade de substratos metabólico. Entretanto é capaz de dar de conta as demandas fisiológicas normais, a omeostase normal. Estresses fisiológicos um pouco mais excessivos ou alguns estímulos patológicos podem acarretar uma série de adaptações celulares fisiológicas e morfológicas, durante as quais estados constantes novos, porém alterados, são alcançados preservando a viabilidade da célula e modulando sua função como uma resposta a esses estímulos. Por exemplo, os músculos proeminentes dos fisiculturstas que praticam halterofilismo resultam de adaptações celulares, o aumento da massa muscular refletindo o aumento do tamanho das fibras muculáres individuais. Assim, a carga de trabalho é compartilhada por uma massa maior de componentes celulares, e cada fibra muscular é poupada de trabalho excessivo e, portanto, escapa de lesão. A célula muscular aumentada atinge um novo equilíbrio, permitindo que ela sobreviva em um nível mais alto de atividade. Essa resposta adaptativa denomina-se hipertrofia.

Hemorragia Interna




A hemorragia é resultante de um ferimento profundo com lesão de órgãos internos. O sangue não aparece. A vítima apresenta:
Pulso Fraco
Pele Fria
Suores abundantes
Palidez intensa e mucosas descoradas
Sede
Tonturas, podendo estar inconsciente (estado de choque)


Mantenha o paciente deitado - e cabeça mais baixa que o corpo - exceto quando haja uma suspeita de fratura de crânio ou de derrame cerebral, quando a cabeça deve ser mantida levantada.

Aplique compressas frias ou saco de gelo no ponto em que a vítima foi atingida, possível local de hemorragia.

Trate como se fosse um caso de estado de choque (veja Link sobre estado de choque na página principal de primeiros socorros)

Procure um profissional de saúde imediatamente

HEMORRAGIA NASAL

Ponha o paciente sentado, com a cabeça em posição normal e aperte-lhe a(s) narinas(s) durante cinco minutos.

Caso a hemorragia não ceda, coloque um tampão de gaze por dentro da narina e um pano de toalha fria sobre o nariz. Se possível, use um saco de gelo.

Se a hemorragia continuar, o socorro dos profissionais de saúde é necessário.

HEMORRAGIA DOS PULMÕES (HEMOPTISE)

Após um acesso de tosse, o sangue sai pela boca em golfadas e é vermelho rutilante.

coloque o doente em repouso no leito com a cabeça mais baixa que o corpo.

Não o deixe falar, mantendo-o calmo.

Procure um profissional de saúde competente imediatamente.

HEMORRAGIA DO ESTÔMAGO (HEMATÊMESE)

O paciente geralmente apresenta, antes da perda de sangue:
-enjôo
-náusea

Ao vomitar, vem sangue como se fosse borra de café.

Coloque o doente deitado sem travesseiro.

Não lhe dê nada pela boca.

Aplique saco de gelo ou compressas frias sobre o estômago.

PERDA DE SANGUE - HEMORRAGIA - ANEMIA



A hemorragia digestiva ( perda de sangue pelo tubo digestivo ) é uma manifestação de muitas doenças do aparelho digestivo, e é uma causa frequente de ida à urgência dos hospitais quando a hemorragia é aguda. Mas também há perdas moderadas e discretas de sangue, a que não damos grande importância ou das quais nem nos apercebemos e, que apenas se descobrem porque uma análise ao sangue, pôs em evidência a existência de anemia.
A anemia traduz-se por uma baixa do valor normal da hemoglobina na análise do sangue e, pode ter múltiplas causas, muitas das quais, nada têm a ver com o aparelho digestivo.

As hemorragias digestivas mais volumosas, das quais nos apercebemos porque vemos o sangue exteriorizar-se, designam-se por hematemese ( o sangue, vermelho vivo ou preto, é vomitado ); por melena ( o sangue digerido, preto, semelhante a alcatrão ou borras de café é eliminado pelo ânus ); e por hematoquésia ( sangue vermelho vivo eliminado pelo ânus, com frequência também designada por rectorragia ).

A causa que provocou a hemorragia digestiva é investigada pelo médico e, tanto poderá ser uma lesão inofensiva, que cura por si em poucos dias ( por exemplo uma erosão do estômago provocada por um anti-inflamatório ) e que não necessita de qualquer tratamento, como pode ser um tumor benigno ou maligno ( cancro ) que necessita de ser tratado quanto antes.

Tem especial importância a procura da causa, quando há perda de sangue vermelho vivo pelo ânus ( hematoquésia ). A causa mais frequente destas perdas de sangue vermelho pelo ânus são as hemorróidas e a fissura anal, no entanto, depois dos 45 anos de idade o médico investiga sempre o cólon com um exame endoscópico ( colonoscopia ou fibrossigmoidoscopia + clister opaco ), para ter a certeza de que a causa da perda de sangue não é um tumor benigno ou maligno ( cancro ), que exige tratamento a curto prazo e seria erro grave não diagnosticar e tratar em curto espaço de tempo.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Retocolite Ulcerativa


Retocolite ulcerativa inespecífica é uma das moléstias inflamatórias que acometem o intestino. Seus sintomas são semelhantes aos de outras moléstias do aparelho digestivo. Não se conhece a causa da retocolite ulcerativa, mas fatores genéticos e auto-imunes estão envolvidos no seu aparecimento.
A inflamação da retocolite ulcerativa inespecífica é superficial, crônica e exuberante. Atinge exclusivamente a mucosa que reveste o intestino grosso e provoca lesões contínuas nas áreas em que se manifesta. A extensão e as características das lesões determinam a gravidade do quadro.
A retocolite ulcerativa pode ter manifestações extra-intestinais como dores articulares, eritema nodoso, pioderma gangrenoso (feridas que vão ficando pretas, com infecção e pus, e exigem tratamento agressivo) e, mais raramente, alterações oculares e hepáticas.
Os principais sintomas são sangramento e diarréia com cólicas, sangue, muco e, eventualmente, com pus se houver infecção. As crises de diarréia são persistentes, ocorrem durante o dia e também à noite e de madrugada. Depois das refeições, o reflexo para evacuar é intenso. Por isso, muitos pacientes preferem não comer e acabam emagrecendo.
O tratamento da retocolite ulcerativa tem dois objetivos básicos: tirar o indivíduo da crise e mantê-lo em remissão. A forma clássica recomenda o uso de sulfa e de seus derivados. Quando tais medicamentos não apresentam bons resultados, os corticóides atuam com rapidez e eficiência na forma aguda da doença.
Para os pacientes que não respondem ao tratamento convencional ou se tornam dependentes da cortisona, os imunossupressores representam um recurso importante.
Nos casos de megacólon tóxico é fundamental a prescrição de antibióticos.
Recomendações
• Procure imediatamente assistência médica, se tiver sangramento intestinal ou crises persistentes de diarréia;
• Não coma alimentos que contenham fibras insolúveis (cascas de frutas, verduras, etc.) para não estimular o intestino e agravar as crises de diarréia;
• Reduza ao máximo a ingestão de condimentos picantes;
• Evite leite e derivados que podem aumentar a fermentação intestinal;
• Não beba bebidas fermentadas, como vinho, cerveja e champanhe. Os destilados estão liberados, mas não abuse deles.

fonte:www.drauziovarella.com.br/.../