sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Retocolite Ulcerativa


Retocolite ulcerativa inespecífica é uma das moléstias inflamatórias que acometem o intestino. Seus sintomas são semelhantes aos de outras moléstias do aparelho digestivo. Não se conhece a causa da retocolite ulcerativa, mas fatores genéticos e auto-imunes estão envolvidos no seu aparecimento.
A inflamação da retocolite ulcerativa inespecífica é superficial, crônica e exuberante. Atinge exclusivamente a mucosa que reveste o intestino grosso e provoca lesões contínuas nas áreas em que se manifesta. A extensão e as características das lesões determinam a gravidade do quadro.
A retocolite ulcerativa pode ter manifestações extra-intestinais como dores articulares, eritema nodoso, pioderma gangrenoso (feridas que vão ficando pretas, com infecção e pus, e exigem tratamento agressivo) e, mais raramente, alterações oculares e hepáticas.
Os principais sintomas são sangramento e diarréia com cólicas, sangue, muco e, eventualmente, com pus se houver infecção. As crises de diarréia são persistentes, ocorrem durante o dia e também à noite e de madrugada. Depois das refeições, o reflexo para evacuar é intenso. Por isso, muitos pacientes preferem não comer e acabam emagrecendo.
O tratamento da retocolite ulcerativa tem dois objetivos básicos: tirar o indivíduo da crise e mantê-lo em remissão. A forma clássica recomenda o uso de sulfa e de seus derivados. Quando tais medicamentos não apresentam bons resultados, os corticóides atuam com rapidez e eficiência na forma aguda da doença.
Para os pacientes que não respondem ao tratamento convencional ou se tornam dependentes da cortisona, os imunossupressores representam um recurso importante.
Nos casos de megacólon tóxico é fundamental a prescrição de antibióticos.
Recomendações
• Procure imediatamente assistência médica, se tiver sangramento intestinal ou crises persistentes de diarréia;
• Não coma alimentos que contenham fibras insolúveis (cascas de frutas, verduras, etc.) para não estimular o intestino e agravar as crises de diarréia;
• Reduza ao máximo a ingestão de condimentos picantes;
• Evite leite e derivados que podem aumentar a fermentação intestinal;
• Não beba bebidas fermentadas, como vinho, cerveja e champanhe. Os destilados estão liberados, mas não abuse deles.

fonte:www.drauziovarella.com.br/.../

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