sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Insulinoma




O insulinoma é um tumor do pâncreas. Deriva das células beta que, apesar de reterem a capacidade de sintetizar e secretar insulina, tornam-se autónomas do normal mecanismo de regulação (homeostase). O diagnóstico de um insulinoma advém de índices elevados de insulina, proinsulina e péptido C: é confirmado posteriormente por angiografia.Os insulinomas são tumores neuroendócrinos raros com uma incidência estimada de 1 a 4 novos casos por milhão de pessoas por ano. O insulinoma é um dos tipos mais comuns de tumor que surge das células das ilhotas de Langerhans (tumores endócrinos pancreáticos). Estimativas de malignidade (metástases) variam de 5% a 30%. Mais de 99% dos insulinomas se originam no pâncres, com alguns raros casos de tecido pancreático ectópico. A maioria dos insulinomas é pequeno, com menos de 2 cm.

Pacientes com insulinomas geralmente desenvolvem sintomas neuroglicopênicos. Estes incluem dor de cabeça recorrente, letargia, diplopia e visão borrada, particularmente durante exercício físico ou jejum. A hipoglicemia severa pode resultar em ataques epiléticos, coma e danos neurológicos permanentes. Os sintomas que resultam da resposta catecolaminérgica à hipoglicemia (tremor, palpitações, taquicardia, sudorese, fome, ansiedade e náusea) não são tão comuns e ganho súbito de peso...

Os seguintes exames de sangue são necessários para diagnosticar o insulinoma:

glicose
insulina
peptídeo C

Se disponível, um nível de proinsulina pode ser útil. Outros exames de sangue podem ajudar a descartar outras condições que possam causar hipoglicemia
O tratamento definitivo é a remoção cirúrgica do insulinoma

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